4 mortes: Bebê é encontrado morto junto com a cadeirinha no mato, próximo ao acidente na BR 386

Veículos se chocaram frontalmente e incendiaram em Montenegro | Fotos: PRF / Divulgação / CP
PRF/CP
Veículos se chocaram frontalmente e incendiaram em Montenegro | Fotos: PRF / Divulgação / CP
PRF/CP
Agência Brasil/EBC
Estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado hoje (7), mostra aumento contínuo das mortes no trânsito. Pelos dados do relatório, 1,35 milhão de pessoas perde a vida todos os anos em decorrência de acidentes de trânsito. Os dados mais alarmantes estão em países da África. Para especialistas, os governos reduziram os esforços na busca por solução para o problema.
O Relatório da Situação Global da OMS sobre segurança no trânsito de 2018 destaca que as lesões causadas pelo trânsito são hoje a principal causa de morte de crianças e jovens entre 5 e 29 anos. O documento inclui informações sobre o aumento no número total de mortes e que as taxas de mortalidade da população mundial se estabilizaram nos últimos anos.
“Essas mortes são um preço inaceitável a pagar pela mobilidade”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Este relatório é um apelo aos governos e parceiros para que tomem medidas muito maiores para executar essas medidas”, acrescentou o especialista.
Os relatórios de status global da OMS sobre segurança no trânsito são divulgados a cada dois ou três anos e servem como ferramenta de monitoramento para a Década de Ação para Segurança Viária 2011-2020.
Mortes
Pelo relatório, o risco no trânsito é três vezes maior nos países de baixa renda do que nos de alta renda. As taxas são mais elevadas em países da África e mais baixas na Europa. Três regiões do mundo relataram um declínio nas taxas de mortalidade no trânsito: Américas, Europa e Pacífico Ocidental.
Segundo as informações, os pedestres e ciclistas são responsáveis por 26% de todas as mortes no trânsito, enquanto os motociclistas e passageiros por 28%. De acordo com o relatório, apenas 40 países, representando 1 bilhão de pessoas, implementaram pelo menos sete ou todos os oito padrões de segurança de veículos das Nações Unidas.
Investimentos
Para o fundador e CEO da Bloomberg Philanthropies e embaixador global da OMS, Michael R Bloomberg, é preciso investir mais na educação no trânsito, na prevenção e atenção à segurança nas estradas e pistas. Segundo ele, é necessário adotar “políticas fortes” e fiscalização, repensar as estradas para que se tornem inteligentes e adotar campanhas de conscientização.
“A segurança no trânsito é uma questão que não recebe nem perto da atenção que merece. [E] é realmente uma das nossas grandes oportunidades para salvar vidas em todo o mundo”, ressaltou.
Avanços
De acordo com o estudo, apesar do alerta, houve progressos, pois a legislação de forma geral foi aperfeiçoada, visando à redução de riscos, o excesso de velocidade e vetos à ingestão de bebida alcoólica antes da direção. Também há menção à obrigatoriedade ao uso de cintos de segurança e capacetes.
Há ainda citações sobre a preocupação com cuidados relativos às crianças, a adoção de infraestrutura mais segura, como calçadas e pistas exclusivas para ciclistas e motociclistas, melhores padrões de veículos, como os que exigem controle eletrônico de estabilidade e frenagem avançada e aprimoramento dos cuidados pós-colisão.
O relatório mostra que essas medidas contribuíram para a redução das mortes no trânsito em 48 países de renda média e alta. O documento informa que não há dados sobre redução no total de mortes nos países de baixa renda.
*Agência Brasil
Levantamento do DETRAN/RS contabiliza os dados entre janeiro e setembro
O Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN/RS) atualizou os dados da acidentalidade no Rio Grande do Sul. Entre janeiro e setembro deste ano, foram 1.115 acidentes com vítimas fatais. Do total de 1.249 mortes, 38% são decorrentes de colisões frontais, 23% de atropelamentos e 11% de colisões laterais. Conforme os órgãos fiscalizadores, as colisões frontais estão relacionadas, frequentemente, a ultrapassagens mal sucedidas, feitas em locais indevidos e sem a necessária visibilidade e segurança.
No âmbito estadual, em quase 28% dos acidentes de trânsito dentro do período analisado, quem perdeu a vida foram os motoristas dos veículos. Em 24% das ocorrências, houve o óbito de motociclistas. Pedestres atropelados representam cerca de 20% e passageiros 18%. Quanto ao tipo de veículos envolvidos nos acidentes com vítimas fatais, 37% foram automóveis, 20% motos e 16% caminhões.
De acordo com as estatísticas do DETRAN/RS, entre janeiro e setembro de 2018, as estradas da Região Celeiro registraram 24 acidentes com vítimas fatais, o que ocasionou a morte de 26 pessoas. A maioria das ocorrências aconteceu em trechos estaduais (10), seguido por vias municipais (9) e rodovias federais (5).
Redentora, Tenente Portela e Três Passos tiveram o maior número de vítimas fatais no trânsito no período analisado, com quatro óbitos cada. Por outro lado, nove municípios da Região Celeiro não contabilizam nenhum acidente com morte entre janeiro e setembro. São eles: Braga, Campo Novo, Chiapetta, Crissiumal, Derrubadas, Esperança do Sul, Humaitá, Inhacorá, São Valério do Sul e Sede Nova.
Metodologia:
No caso específico da acidentalidade, o DETRAN/RS adotou a metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU), que sugere que os feridos em acidentes de trânsito devem ter sua evolução acompanhada por 30 dias a contar da data do fato e, caso venham a falecer, serão incluídos nas estatísticas de mortalidade no trânsito.
Fonte: Clic Portela
Félix Zucco / Agencia RBS
Secretaria da Saúde revela que 46 novos casos foram notificados na última semana
Subiu para 54 o número de mortes causadas pela gripe no Rio Grande do Sul neste ano. Segundo o último balanço divulgado pela Secretária Estadual da Saúde (SES), foram 10 novos óbitos relacionados aos variados tipos de vírus Influenza, até o último sábado (4). São 46 novos casos notificados. Por Influenza H1N1, a chamada gripe A, são 38 óbitos. Pelo Influenza H3N2, são sete.
Até o momento, os casos confirmados de influenza ocorreram em 90 municípios. Porto Alegre, Canoas, Alvorada e Gravataí concentram 41% dos casos. Caxias do Sul tem 11,6%, e Passo Fundo, 4,9%.
O número de mortes já é maior do que o registrado durante todo o ano de 2017, quando houve 48 casos de mortes por gripe (sendo que nenhuma foi por Influenza H1N1.
Segundo o boletim epidemiológico apresentado pela SES, a previsão para 2018 era de que se repetisse o predomínio do vírus Influenza H3N2, seguido do vírus Influenza B, como ocorreu na América do Norte. No entanto, no Brasil, a predominância atual é do vírus Influenza H1N1 e, atualmente, no RS, a frequência de H1N1 ultrapassou a da H3N2.
Fonte: Zero Hora
Comunidade pode ajudar com doações para a Defesa Civil – Foto: Defesa Civil
Municípios atingidos
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28
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Residências atingidas
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2.917
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Óbito
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02
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Desabrigados
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9
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Desalojados
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142
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Município
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Regional
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Dano
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01
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Água Santa
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Passo Fundo
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Atingidos: 50
residências
14 desalojados/ 2 feridos
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02
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Araricá
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Metropolitana
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Atingidos: 75
residências /
1 escola/ 1 ginásio / 1 família desalojada
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03
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Bento Gonçalves
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Caxias do Sul
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Atingidos: 80 residências/2 escolas / queda de árvores / falta de energia elétrica/
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04
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Canela
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Caxias do Sul
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Atingidos: 12 residências
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05
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Caraá
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Metropolitana
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Atingidos: 1 ginásio
|
06
|
Caxias do Sul
|
Caxias do Sul
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Queda de árvores
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07
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Ciríaco
|
Passo Fundo
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1 óbito
Atingidos: 100
residências / 15 desalojados
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08
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Coxilha
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Passo Fundo
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Atingidos: 50 residências/ 30 desalojados
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09
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Dois irmãos
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Metropolitana
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Atingidos: estrutura da feira municipal
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10
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Dois Irmãos das Missões
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Frederico Westphalen
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Atingidos: 80 residências / 05 famílias desalojadas/ queda de energia elétrica
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11
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Faxinalzinho
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Frederico Westphalen
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02 feridos/ 10 aviários
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12
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Giruá
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Santo Ângelo
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Atingidos: 600 residências
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13
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Guaporé
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Lajeado
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Atingidos: 6 residências
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14
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Ibarama
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Santa Maria
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Atingidos: 12 residências
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15
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Igrejinha
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Metropolitana
|
Atingidos: 09 residências / 1 escola
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16
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Itati
|
Metropolitana
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Atingidos: 02 residências
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17
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Marau
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Passo Fundo
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Atingidos: 10 residências
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18
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Porto Xavier
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Santo Angelo
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Atingidos: em torno de 500 residências / 10 famílias desalojadas
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19
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Pontão
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Passo Fundo
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Atingidos: 72 residências/ 40 desalojados
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20
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Redentora
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Frederico Westphalen
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Atingidos: 70 residências / 02 famílias desalojadas
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21
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Salvador do Sul
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Caxias do Sul
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Atingidos: 100 residências / 1 família desalojada / danos na prefeitura/ creche/ escola / ginásio
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22
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Sapiranga
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Metropolitana
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Atingidos: 6 residências
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23
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Santa Bárbara
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Frederico Westphalen
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Atingidos: 600 residências/ 11 famílias desalojadas/ 9 desabrigadas
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24
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Santa Rosa
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Santo Ângelo
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Atingidos: 48
Residências
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25
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São Francisco de Paula
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Caxias do Sul
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Atingidos: 20 residências
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26
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Sarandi
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Frederico Westphalen
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1 óbito/ 05 feridos/ 100 postes caídos
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27
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Tupanciretã
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Santa Maria
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Atingidos: 400 residências
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28
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Vila Langaro
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Passo Fundo
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Atingidos: 15 residências / 13 desalojados/ 10 Aviários
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A Defesa Civil segue com o acompanhamento das Coordenadorias Regionais em conjunto com os municípios, oferecendo toda ajuda necessária às localidades atingidas. Qualquer informação ou pedido de auxilio pode ser encaminhado pelo telefone 199.
Fonte: Defesa Civil
Vias estaduais, como a ERS-122, na Serra, concentraram 31,4% dos 350 acidentes registrados entre janeiro e março de 2018 (Felipe Nyland)
Fonte: Gaúcha ZH
Onze pessoas estavam na casa; oito escaparam ilesas. Foto: Três Passos News
Um passeio terminou de forma trágica para moradores de Estrela que visitavam uma família na madrugada deste domingo, 12, em Esperança do Sul. A tragédia aconteceu, por volta das 4h, em uma residência, em Lajeado Paixão, no interior do município.
Onze pessoas dormiam na casa quando uma rocha de várias toneladas deslizou de um morro, invadiu a moradia de madeira, passando por cima de um casal de idosos que estava no quarto e parando em cima de um jovem que dormia na sala. Outras oito pessoas, que se encontravam em cômodos separados, escaparam ilesas.
Luan Cauê Pereira Conceição, de 22 anos, natural de Taquara e morador de Estrela, permaneceu sob a pedra por mais de 3 horas até que fosse removida por uma máquina da prefeitura. O jovem foi resgatado ainda consciente pelo Samu e Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos graves ferimentos, vindo a óbito no Hospital de Caridade de Três Passos.
Elídio Roatt Bairros, de 72 anos e Doracília Roatt Bairros, de 66, proprietários da casa, também foram levados feridos e conscientes ao hospital, onde o agricultor aposentado veio a falecer. A esposa sofreu escoriações nos pés, recebeu atendimento médico e foi liberada.
A residência onde aconteceu a tragédia está localizada em uma área de risco, no sopé de um morro, próximo ao rio Uruguai, na divisa com a Argentina. As chuvas contínuas do dia anterior teriam provocado o desmoronamento que, por pouco, não deixou mais vítimas fatais no local.
Fonte/Fotos: Três Passos News
Foto: Arquivo Rádio Metrópole
Segundo dados preliminares divulgados nesta quinta-feira (19) pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RS) , em 2016 foram registrados 1.679 óbitos.
Do percentual de mortos em 2016, 30% eram motoristas de automóveis, caminhões e outros veículos. Outros 23% eram motociclistas. Os pedestres responderam por 20,4% do total de óbitos no trânsito gaúcho no ano passado.
Veja comparativos dos últimos anos
Fonte: Detran-RS
O vírus H1N1, que iniciou uma pandemia de gripe em 2009 (Foto: Reprodução)
O Mnistério da Saúde divulgou o número total de casos de influenza em 2016. O H1N1 matou 1.982 pessoas e foram feitas 10.625 notificações. O conjunto dos vírus influenza vitimou 2.220 pacientes. O balanço quase alcançou os números de 2009, quando o H1N1 se tornou uma pandemia* e matou 2.060 brasileiros. Naquele ano, a vacina ainda estava em desenvolvimento.
Os dados foram contabilizados da semana epidemiológica 01 até a 52 – de 3 de janeiro até 31 de dezembro. Ao todo, foram 54.224 notificações da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), uma complicação da gripe. Tais números são um registro dos diferentes tipos de influenza (12.174 casos) – incluindo H1N1 – e de outros vírus respiratórios (4.871 casos).
Além das mais de 10 mil notificações do vírus H1N1, 858 registros eram influenza A não subtipado, 642 eram influenza B e 49 eram influenza A. Os casos de SRAG atingiram, em média, brasileiros de 39 anos. A região sudeste foi a mais afetada, com 56,5% dos casos. O estado com mais mortes por influenza foi São Paulo, com 38,3% dos registros.
Rondônia – 3
Acre – 5
Amazonas – 4
Roraima – 1
Pará – 27
Amapá- 4
Tocantins – 0
Maranhão – 1
Piauí – 1
Ceará – 14
Rio Grande do Norte – 7
Paraíba – 13
Pernambuco – 16
Alagoas – 12
Sergipe – 0
Bahia – 30
Minas Gerais – 193
Espírito Santo – 45
Rio de Janeiro – 80
São Paulo – 779
Paraná – 216
Santa Catarina- 112
Rio Grande do Sul – 205
Mato Grosso do Sul – 95
Mato Grosso – 17
Goiás – 88
Distrito Federal – 18
*Informações Ministério da Saúde
Foto: Tadeu Vilani /Agencia RBS
Seis anos depois de chegar ao mais alto patamar de letalidade de que se tem notícia, o trânsito gaúcho registra em 2016 o menor número de mortes em acidentes da sua história recente. Entre janeiro e novembro deste ano, salvaram-se 455 vidas em estradas e avenidas do Estado em comparação ao mesmo período de 2010 – queda de 23%. As informações são de Zero Hora.
Caso mantenha-se a média dos demais meses em dezembro, 2016 será o ano menos violento no tráfego desde que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) começou a série histórica, em 2007. O resultado positivo ocorre mesmo diante do comportamento inverso da frota. Em seis anos, o número de veículos disparou 26%.
Há uma série de explicações para a queda na mortalidade, concordam autoridades e especialistas no tema. Isso porque se trata de um fenômeno influenciado pela combinação de fatores interligados, como a implementação de políticas de prevenção e o reforço na fiscalização. O fato é que o Rio Grande do Sul caminha na direção de cumprir a meta estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2010: diminuir para metade, até 2020, os casos de acidentes viários.
Uma das causas da redução estaria na intensificação da Operação Balada Segura, acredita o diretor-geral do Detran, Ildo Mário Szinvelski.
Não por acaso, as blitze deram início à aplicação irrestrita do teste do bafômetro em 2011.
Alta nos preços de multas contribuiu
“Sem dúvida alguma, a intensificação da fiscalização e a punição de infratores contribuiu muito para o refreamento de condutas inadequadas. Isso muda comportamentos e pressupõe a consciência de que, para dirigir um veículo, o condutor precisa estar sóbrio e em condições para que não coloque em risco a sua vida e a dos demais”, analisa o dirigente.
Para Szinvelski, a mudança na legislação e o aumento nos valores de multas para quem dirige embriagado contribui para essa modificação de hábito entre motoristas. Hoje, mesmo quem se recusa a soprar o etilômetro paga multa de R$ 2,9 mil, tem a habilitação suspensa e o veículo recolhido. Desse modo, cada vez mais gente estaria escolhendo um transporte alternativo quando rende-se a um caneco de chope, por exemplo.
Entre os próprios amigos e familiares, especialistas têm constatado essa saudável conscientização. É o caso do professor na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) João Fortini Albano, engenheiro de transporte. Na sua opinião, a Lei Seca influenciou, mas a redução de vítimas reflete a adoção de outras medidas, principalmente, de penalidades financeiras mais pesadas:
“As multas foram majoradas fortemente nos últimos meses. Essa, para mim, é a maior causa da redução de acidentes, porque as pessoas só atendem ao apelo do bolso”.
Um segundo item é a ampliação de ações de fiscalização, como o aumento de pardais e blitze, principalmente nos grandes centros, o que também produz algum resultado.
Desde o início de novembro, os valores cobrados de quem comete infrações sofreram reajustes superiores a 50% no país. O motorista flagrado manuseando o celular agora desembolsa multa de R$ 293,47 (antes era R$ 85,13), e o condutor que se desloca em velocidade 50% acima da permitida tem de pagar R$ 880,41 (saía por R$ 574,62).
Mas há quem seja menos otimista. Especialista em acidentes de trânsito, o perito Clóvis Santos Xerxenevsky considera a fiscalização escassa e as condições das vias ruins. Ele aponta outros coeficientes para o recuo do número de vítimas:
“A frota de veículos aumentou, mas, com a crise financeira que afeta a população há bastante tempo, será que as pessoas estão usando menos o carro? Na minha avaliação, a circulação reduziu”.
Maior redução ocorreu em ruas e avenidas municipais
No cenário de redução de mortes no trânsito gaúcho, a queda mais expressiva deu-se em acidentes dentro dos municípios. Em 2010, 796 das fatalidades ocorreram em ruas e avenidas municipais. Neste ano, foram 533.
Diante do fenômeno, o destaque está em Porto Alegre – metrópole que, sozinha, concentra 13% da frota de veículos de todo o Estado. Há seis anos, a Capital registrava média de 12 mortes no trânsito a cada mês. Hoje, são oito.
O segundo maior município do Estado, Caxias do Sul, na Serra, também teve redução significativa no número de mortes no trânsito no intervalo dos últimos seis anos. Enquanto em todo o ano de 2010 o município havia registrado 67 vítimas fatais, entre janeiro e novembro de 2016 a quantidade de pessoas que perderam a vida em acidentes caiu para 33.
Diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari atribui a diminuição à formação de uma equipe interna que investiga as possíveis causas de acidentes graves na cidade. Desde 2011, o grupo trabalha para solucionar possíveis falhas estruturais.
“A equipe analisa o acidente e, através de entrevistas e outros protocolos, aponta a provável causa, não para um processo judicial, mas para o consumo interno. A partir daí, os técnicos disparam uma informação para o setor responsável da EPTC, seja engenharia de trânsito, fiscalização ou educação, para que se incida diretamente na causa geradora do acidente”, explica Cappellari.
Exemplos estão espalhados pela cidade. Recentemente, na Avenida Plínio Brasil Milano, foi instalada uma lombada eletrônica que limita a velocidade a 40 km/h nas proximidades com a Rua Carlos Trein Filho. Isso porque a EPTC vinha atendendo a uma série de acidentes no trecho, e o motivo seria justamente a pressa dos motoristas.
Fonte: Zero Hora